Supercomputadores entram em busca de questões ausentes

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Eu sei, você provavelmente está ficando cansado de ouvir isso. Os astrônomos só conseguem responder por cerca de 60% dessa matéria regular (hidrogênio, hélio e elementos mais pesados) - quase metade da matéria regular também está faltando!

Vou repetir isso, apenas para ficar claro. Dos 5% do universo que podemos entender, quase metade dele também está faltando.

Pesquisadores da Universidade do Colorado em Boulder usaram um supercomputador poderoso no San Diego Supercomputing Center para tentar descobrir onde essa massa perdida poderia estar escondida, e eles acham que têm um bom lugar para procurar.

Eles construíram uma simulação de um grande pedaço do Universo, 1,5 bilhão de anos-luz de um lado. Dentro desse universo simulado, eles viram que grande parte do gás do universo se transforma em uma teia emaranhada de filamentos que se estendem por centenas de milhões de anos-luz. Entre esses filamentos existem vastos vazios esféricos, sem qualquer assunto.

A simulação funciona modelando como o material se uniu por gravidade após o Big Bang. A simulação prevê que esse material que está faltando esteja escondido dentro de nuvens de gás chamado Meio Intergalático Quente-Quente.

Se suas previsões estiverem corretas, a próxima geração de telescópios deve ser capaz de detectar essa massa ausente nesses filamentos ocultos. Alguns desses telescópios incluem o telescópio do Polo Sul de 10 metros na Antártida e o telescópio Cornell-Caltech Atacama de 25 metros (CCAT).

O Telescópio do Polo Sul examinará como a radiação cósmica de fundo em micro-ondas é aquecida quando passa pelas nuvens desse gás. O CCAT poderá rever os períodos logo após o Big Bang e ver como as primeiras estruturas de grande escala começaram a se unir.

Pelo menos, provavelmente saberemos onde estão todos esses 5% de massa regular. Matéria escura e energia escura? Ainda é um mistério.

Fonte original: Comunicado de imprensa da CU-Boulder

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