Detritos satélites forçam a estação espacial a evitar ameaças horas antes do risco de colisão

Pin
Send
Share
Send

Uma sonda acoplada à Estação Espacial Internacional fez uma "manobra de emergência" para empurrar o complexo, que agora abriga seis pessoas, longe de um pedaço ameaçador de detritos espaciais em 27 de outubro, informou a Agência Espacial Européia em comunicado.

Um fragmento do tamanho de uma mão do satélite russo Cosmos-2251, que colidiu com um satélite americano Iridium em 2009, teria chegado a pelo menos quatro quilômetros (2,5 milhas) do posto avançado em órbita. Isso foi próximo o suficiente para que os parceiros da estação espacial concordassem com uma mudança seis horas antes do impacto potencial.

"É a primeira vez que os parceiros internacionais da estação evitam detritos espaciais com tanta urgência", escreveu a Agência Espacial Européia. O impulso para uma órbita mais segura ocorreu usando o veículo de transferência automática da agência, Georges Lemaître, que atracou na estação espacial em agosto.

Embora muitas ameaças de colisão sejam detectadas pelo menos dias antes do impacto, ocasionalmente as redes terrestres não conseguem ver uma peça até 24 horas ou menos antes do impacto potencial. Desde 2012, a estação espacial normalmente realiza manobras de última hora usando veículos Progress da carga russa, mas desta vez nenhuma estava ancorada lá. Foi aqui que o ATV entrou.

Os controladores do centro de controle ATV na França fizeram um movimento pré-programado de quatro minutos que elevou a órbita da estação em um quilômetro (0,6 milhas), o suficiente para sair do caminho.

O ATV deverá permanecer na estação até fevereiro, quando será desembarcado e queimado na atmosfera. Este é o último da série de ATVs que a Europa concordou em fazer como parte de seu acordo de estação espacial.

Pin
Send
Share
Send