O novo e aprimorado campo ultra profundo do Hubble

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É talvez uma das imagens mais famosas da astronomia. As menores e mais vermelhas galáxias estão entre as mais jovens conhecidas, existindo quando o Universo tinha apenas 800 milhões de anos.

Mas agora, com a adição da luz ultravioleta, a imagem reconhecida é ainda melhor do que nunca.

"Fizemos novas observações com o Telescópio Espacial Hubble e fizemos uma nova imagem desta região muito famosa do céu - o Campo Ultra Profundo do Hubble - que nos dá uma das imagens mais abrangentes da evolução das galáxias já obtidas", disse Harry Teplitz, da Caltech, em uma palestra apresentada na reunião da American Astronomical Society em Boston hoje.

A imagem, sem dúvida, capturou as mentes dos amadores e forneceu aos astrônomos uma riqueza de dados, a partir dos quais estudar galáxias em seus estágios mais primitivos.

Mas havia uma ressalva: sem luz ultravioleta, que nos fala sobre as estrelas mais jovens e mais quentes, havia uma lacuna significativa em nossa compreensão dessas galáxias em formação. Entre 5 e 10 bilhões de anos-luz de distância de nós - correspondendo a um período em que a maioria das estrelas do Universo nasceu - ficamos no escuro.

Compare a nova imagem com uma versão mais antiga:

Agora, com a adição de dados ultravioletas ao Campo Ultra Profundo do Hubble, os astrônomos podem ver regiões não obscurecidas da formação de estrelas durante todo esse período. Isso nos ajudará a entender como as galáxias cresceram em tamanho, desde pequenas coleções de estrelas muito quentes - agora visíveis em todo o Universo observável - até as estruturas elegantes que vemos hoje.

Aqui está uma versão em vídeo de "panorâmico e zoom" da nova imagem:

Para mais informações sobre o novo e aprimorado Ultra Deep Field, confira o HubbleSite.

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