Mulher recebe queimaduras de segundo grau devido a vapor vaginal

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A tendência de limpar a vagina com "vapor vaginal" vem com riscos. Caso em questão: uma mulher no Canadá desenvolveu queimaduras de segundo grau após tentar vapor vaginal, de acordo com um relatório recente do caso.

Mas a tentativa da mulher de vapor vaginal a enviou para a sala de emergência, onde ela foi diagnosticada com queimaduras de segundo grau no colo do útero e nas membranas vaginais, segundo o relatório.

O vapor vaginal, também chamado de "vapor v", envolve sentar-se sobre uma tigela fumegante de água que contém uma mistura de ervas. A prática ganhou popularidade em 2015, depois que a atriz Gwyneth Paltrow a endossou como um método de limpeza da vagina. Mas desde então, os médicos alertam que o vapor v não é apoiado pela ciência e pode causar danos.

Draion Burch, um ginecologista e obstetra em Pittsburgh, disse ao Live Science em uma entrevista de 2015 que não são necessários métodos especiais para limpar a vagina. "A vagina se limpa", disse Burch. Além disso, a vaporização em V pode causar queimaduras no tecido vaginal sensível se o vapor se aproximar demais do corpo, disse Burch.

Além disso, o vapor vaginal pode atrapalhar o equilíbrio normal de bactérias na vagina, de acordo com a BBC. "A vagina contém boas bactérias, que existem para protegê-la", disse Vanessa Mackay, porta-voz do Colégio Real de Obstetras e Ginecologistas do Reino Unido, segundo a BBC.

No caso atual, a mulher foi tratada com uma pomada antibiótica e foi instruída a envolver a área com gaze, trocando o curativo duas vezes por dia, segundo o relatório. Os médicos tiveram que adiar a cirurgia da mulher para tratar o prolapso vaginal até a área cicatrizar.

O relatório parece ser o primeiro caso documentado de queimaduras por vapor vaginal, de acordo com a autora, Magali Robert, do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Universidade de Calgary.

"Os profissionais de saúde precisam estar cientes de terapias alternativas, para que possam ajudar as mulheres a fazer escolhas informadas e evitar possíveis danos", concluiu o relatório.

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 Publicado originalmente em Ciência ao vivo. 

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