Os sistemas binários de estrelas são absolutamente perigosos devido às suas complexas interações gravitacionais que podem facilmente triturar um planeta em pedaços. Então, como é que encontramos alguns planetas nesses ambientes tipo tatuagem?
Pesquisas lideradas pela Universidade de Bristol mostram que a maioria dos planetas se formou longe de suas estrelas centrais e depois migrou em algum momento de sua história, de acordo com uma pesquisa coletada sobre o Kepler-34b e outros exoplanetas.
Os cientistas fizeram "simulações em computador dos estágios iniciais da formação do planeta em torno das estrelas binárias, usando um modelo sofisticado que calcula o efeito da gravidade e das colisões físicas entre um milhão de blocos de construção planetários", afirmou a universidade.
"Eles descobriram que a maioria desses planetas deve ter se formado muito mais longe das estrelas binárias centrais e depois migrado para sua localização atual."
Você pode ler mais sobre a pesquisa em Astrophysical Journal Letters. Foi liderado pelo estudante de graduação Stefan Lines, de Bristol, com a participação do pesquisador avançado e astrofísico computacional Zoe Lienhardt, entre outros colaboradores.