Um dispositivo que pesa menos de um saco de açúcar faz parte de uma missão fora do mundo que permitirá que os cientistas forneçam cobertura móvel 4G à lua em 2019, de acordo com fontes de notícias.
Se for bem-sucedido, esse valor será inferior a 2,2 libras. O dispositivo (1 kg), conhecido como Rede Ultra Compacta, fornecerá à Lua sua primeira rede de telefonia móvel.
A rede lunar apoiará o streaming de vídeo e dados em alta definição entre a lua e a Terra e faz parte do projeto Mission to the Moon, um projeto com o objetivo de conseguir o primeiro pago pela missão à lua, de acordo com a Reuters.
"Para que a humanidade deixe o berço da Terra, precisamos desenvolver infraestruturas além do nosso planeta", disse Robert Böhme, CEO e fundador da PTScientists, empresa de Berlim que faz parte do projeto Mission to the moon. em um comunicado.
A PTScientists está trabalhando com a Vodaphone Alemanha e a Audi para coordenar a Missão à Lua. A Vodaphone anunciou hoje (27 de fevereiro) que a Nokia a ajudará a criar a rede Ultra Compact de nível espacial. Essa rede permitirá que dois rovers Audi quattro lunares se comuniquem com a Terra enquanto exploram o veículo lunar Apollo 17 da NASA, que foi usado pelos últimos astronautas para andar na lua em dezembro de 1972.
A missão 4G deve ser lançada a partir de Cabo Canaveral em um foguete SpaceX Falcon 9 em 2019, de acordo com o comunicado.
"Com a Mission to the Moon, estabeleceremos e testaremos os primeiros elementos de uma rede de comunicações dedicada na lua", disse Böhme. "O melhor dessa solução LTE é que ela economiza muita energia e, quanto menos energia usamos no envio de dados, mais precisamos fazer ciência".
Os cientistas da Missão Lua optaram por construir uma rede 4G, em vez de uma rede 5G, porque as redes da próxima geração ainda estão em fase de testes e experimentação e podem ainda não ser estáveis o suficiente para trabalhar na superfície da Lua, informou a Reuters.