Spitzer localiza um par binário de buracos negros

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Um truque inteligente permitiu ao Telescópio Espacial Spitzer da NASA calcular a distância de um objeto distante, confirmando que faz parte da nossa Via Láctea. Uma descoberta ainda mais intrigante é que o objeto é provavelmente um par binário de buracos negros, orbitando um ao outro - uma coisa extremamente rara de se ver.

O Telescópio Espacial Spitzer é o único telescópio espacial que orbita o Sol atrás da Terra. Já são 70 milhões de km (40 milhões de milhas) e estão se afastando cada vez mais a cada ano. Essa distância entre Spitzer e a Terra permite que os astrônomos olhem para um objeto de duas perspectivas diferentes. Assim como nossos dois olhos nos dão percepção de profundidade, dois telescópios podem medir a distância de um objeto.

Os astrônomos notaram que algo estava causando o brilho de uma estrela. A velocidade e a intensidade desse brilho combinaram com um evento de lente gravitacional, onde a gravidade de um objeto em primeiro plano focaliza a luz de uma estrela mais distante. Eles imaginaram o evento das lentes daqui na Terra, mas também chamaram Spitzer para o dever de assistir também. Os dados das duas fontes foram combinados para determinar que o objeto da lente está dentro do nosso halo galáctico e, portanto, parte de sua massa.

A curva de luz das lentes gravitacionais levou os pesquisadores a acreditar que estavam olhando para dois objetos compactos que orbitam um ao outro, possivelmente um par binário de buracos negros. Também é possível que sejam apenas um par de estrelas regulares em uma galáxia satélite vizinha.

Fonte original: Spitzer News Release

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